COLEGA SERVIDOR:
A encomenda de Passagens para o mês deverá ser feita até o dia 05, aqui no SIMCA.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
...PROFESSORA EM CANGUÇU
Preocupada com as condições do local onde as crianças deveriam se divertir no recreio, ela montou um projeto e saiu em busca de apoio
Rodrigo Lopes e Jefferson Botega
rodrigo.lopes@zerohora.com.br e jefferson.botega@zerohora.com.br
Em uma das últimas etapas de sua viagem pelo Rio Grande do Sul, mostrando a vida e as histórias de quem ajuda a forjar o retrato do povo gaúcho, o jornalista Rodrigo Lopes e o fotógrafo-cinegrafista Jefferson Botega, mostram o esforço e a dedicação da professora Angélica, de Canguçu.
Dois tocos de madeira fincados no areião são a goleira de futebol do pátio da Escola Municipal Henrique Germano Brockmann, no Bairro Vila Fonseca, em Canguçu, Região Sul do Estado. O vento provoca redemoinhos na areia, onde seria um campo de futebol esburacado.
Não estranhe se você passar pela rua e avistar lá embaixo, no pátio, em meio àquela poeira toda, uma jovem tirando fotos com uma pequena máquina digital. Trata-se da professora Angélica Rocha da Silva, 29 anos. Preocupada com as condições do local onde as crianças deveriam se divertir no recreio, ela teve uma ideia: fotografar as carências da quadra, imprimir as fotos, montar um projeto e sair em busca de apoio. Primeiro, a professora vai bater na porta da Secretaria Municipal da Educação, depois buscará a ajuda de empresários locais.
– Cansei de ver as crianças no recreio só correrem e se machucarem – diz.
Esforço para melhorar
Foi graças a iniciativas como a de Angélica, com abaixo-assinados e apelos, que os professores conseguiram ampliar o prédio da escola. Há oito anos, era um pequeno prédio, com três salas de aula. Hoje, a estrutura de dois andares, com laboratório de computação, biblioteca, e novas salas de aula faz Angélica caminhar pelos corredores com orgulho.
– Tudo isso foi uma conquista da comunidade escolar – afirma.
O que faz uma jovem como Angélica, que ouve Charlie Brown Jr. e música gauchesca no MP3 e viaja de ônibus para trabalhar, insistir na profissão da qual tantos brasileiros já desistiram? Talvez o rosto de Paulo, Maria, algumas das dezenas de crianças que ela ensinou a ler em oito anos de magistério. Um aluno, que chega de chinelo de dedo, com frio, no inverno, e tem dificuldade de juntar as letras. Ou mesmo uma menina que não tem xampu em casa para lavar o cabelo.
– É muito legal quando eles se dão conta de que estão escrevendo. Eu me realizo todos os anos.
Não fosse essa realização, Angélica já teria deixado o Magistério. A cada ano, ela faz concursos públicos para o Banco do Brasil, Embrapa, na esperança de conseguir um emprego melhor. E é com os olhos cheios d’água que diz:
– Não queria deixar a profissão, mas é uma questão de sobrevivência.
No começo, o medo
Não fossem a resistência dos pais de Angélica, talvez os alunos ficassem sem a bravura da professora. Na adolescência, ela planejava estudar Desenho Industrial. Mas teria de viajar para fazer faculdade em Pelotas, distante 40 km do município. Os pais preferiam que ela ficasse.
Angélica fez magistério e trabalhou em uma escola em Coxilha dos Amaral, no interior de Canguçu. Quando foi convidada para se mudar para Vila Fonseca, sentiu medo. A região era conhecida pela violência.
– Mas depois vi que não era tanto assim. Mais era a fama – garante.
Tudo isso por R$ 600,00
Criança fala o que pensa, o que vê. Sempre a verdade, nem sempre a mais bonita de se ouvir.
– Essa noite não dormi, porque meu pai chegou bêbado – escutou Angélica de um menino.
Certa vez, ela convocou a mãe de um aluno para conversar sobre o desempenho do filho. A mulher chegou à escola alcoolizada. Para ser um pouco mãe, psicóloga e até professora em um município com 12,97% de analfabetismo, Angélica recebe um salário de R$ 600,00. Para aumentar a renda, trabalha mais 20 horas semanais em outra escola:
– Isso é o pior, queria trabalhar apenas um turno, me preparar melhor no outro turno.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
MELHORIAS NA SEDE CAMPESTRE
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
CÁSSIO LUIZ FREITAS MOTA, Prefeito Municipal de Canguçu, Estado do Rio Grande do Sul, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pela Lei Orgânica;
DECRETA:
ART. 1º - Será PONTO FACULTATIVO no dia 06 de setembro de 2010, nas Repartições Públicas Municipais, com exceção daquelas que prestam serviços essenciais à Comunidade.
ART. 2º - Comunique-se a Imprensa local e a todas as Secretarias do constante do
ART. 3º - Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE
CANGUÇU/RS, 31 DE AGOSTO DE 2010.
CÁSSIO LUIZ FREITAS MOTA
Prefeito Municipal
Registre-se e Publique-se
TEREZA VALÊNCIA MOREIRA
Coordenadora de Gabinete do Prefeito
DECRETA:
ART. 1º - Será PONTO FACULTATIVO no dia 06 de setembro de 2010, nas Repartições Públicas Municipais, com exceção daquelas que prestam serviços essenciais à Comunidade.
ART. 2º - Comunique-se a Imprensa local e a todas as Secretarias do constante do
ART. 3º - Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE
CANGUÇU/RS, 31 DE AGOSTO DE 2010.
CÁSSIO LUIZ FREITAS MOTA
Prefeito Municipal
Registre-se e Publique-se
TEREZA VALÊNCIA MOREIRA
Coordenadora de Gabinete do Prefeito
COLEGA SERVIDOR:
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Momentos de Reflexão
Você, que chegou agora para criticar o que está feito deveria ter vindo antes para ajudar a fazê-lo
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