Recebemos e-mail, em resposta a questionamento da presidente do SIMCA, Célis Madrid, do senador Paulo Paim (PT-RS) sobre o trabalho de análise da Reforma da Previdência. SIMCA está atento e mobilizado neste tema. Confira:
Prezada senhora Celis,
Agradeço o seu contato e a sua participação cidadã.
O caminho para a Reforma da Previdência é o diálogo, a negociação, pois não acredito em propostas aprovadas sem o devido debate. Digo isso porque ouvi que o texto enviado pelo Governo (PEC nº 06/2019) é “intocável”, apesar de essa proposta ser mais danosa do que aquela enviada pelo governo Temer. Acompanhe a tramitação da PEC:
Preocupo-me muito com efeitos sociais da combinação da Reforma Trabalhista com a Reforma da Previdência e com a substituição do regime de repartição pela capitalização, pois o futuro é incerto. Se aprovada a capitalização, será o fim da Previdência Pública.
Tenho críticas e defendo a construção de um texto conjunto entre os poderes Executivo e Legislativo, pois os maiores prejudicados serão os mais pobres, os trabalhadores do campo e da cidade, os idosos, aposentados ou não, as mulheres, os beneficiários da LOAS.
Precisamos rever a forma como tratamos os servidores públicos, como se fossem os vilões, responsáveis por tudo. Quando o cidadão é aprovado em concurso público, deseja trabalhar e se aposentar conforme as regras da lei que regem esse servidor público, nem mais, nem menos: isso é justiça. Saber como irá se aposentar é o mínimo de respeito que se deve ao cidadão. Nessa Reforma proposta, primeiro, é necessário atacar de verdade os privilégios, altos salários do executivo, legislativo e judiciário, e só depois discutir as outras formas que o conteúdo da Reforma pode apontar em matéria de sustentabilidade.
Assim como ocorreu no passado, inclusive no Governo Lula, afirmo: Se não negociar, não passa!
Assista audiência pública realizada na Comissão de Direitos Humanos (CDH) em 25 de fevereiro:
Conte com meus esforços! Cordiais saudações,
Senador Paulo Paim
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